Profª de Filosofia e Sociologia da Rede Estadual de Goiás desde 2010.
"Quem educa com carinho e seriedade, educa para sempre".
Comece onde você está. Use o que você tem. Faça o que puder.
 

[1ª Série] Tópicos de Filosofia: grupos para apresentação

sábado, 21 de abril de 2012

Galerinha, boa tarde!

Fui registrar os nomes dos participantes e percebi que tem vários alunos que não estão participando de grupo algum. Favor me procurar os que não estão nas listas abaixo para solucionarmos este problema.

Profª. Karoline
 




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1º "A"

Grupo 01:
ABYGHAIL ESTER LIBERATO FIRMINO
BRUNO COSTA SANTOS
JULIANA THAMIRYS PAIM
NAYANE GOMES DE ALMEIDA
PAULO LUCAS DA COSTA FERREIRA
TAINÁ LOPES LOUZAS 

Grupo 02:
ANDRESSA VERISSIMO DA SILVA AMARAL
BRUNA VIEIRA SILVA
CARLOS EDUARDO LEITE
ESTHER MAGALHÃES SILVA
MARCO TULIO LIMA ALVES
THAÍS FERNANDA DA SILVA MARTINS 

Grupo 03:
CAROLAINE BARBOSA DE FREITAS
ELIANE GONÇALVES DE OLIVEIRA
KELLY DE SOUZA ALCANTARA
LETICIA RODRIGUES DE LIMA
LORRAINE STEFANE ROSA PEREIRA
CARLOS EDUARDO LEITE

Grupo 04:
ANA CARLA MIRANDA DOS SANTOS
CASSIA DANIELE VAZ DA COSTA
JAIARA DOS SANTOS SILVA
LAURA NONATA SOLIDADE
LEILIANE DA SILVA SANTOS
MARIANA MOREIRA DOS REIS

Grupo 05:
ANALICE MENDES CARNEIRO
BEATRIZ SAMARA DA SILVA GONÇALVES
FELIPE SOUSA DIAS
FERNANDA VAZ SOARES
GABRIELA NONATO SILVA
LARISSA VIEIRA DA SILVA

Grupo 06:
CARLOS HENRIQUE RODRIGUES SILVA
DIEGO PEREIRA ROCHA
JANILSON ROSA FERREIRA
JOÃO PAULO FERREIRA DE CRISTO
LARISSA RODRIGUES SILVA
PALOMA NAIALA SILVA BRAZ

------------------------------------------   o0o Ô.Ô o0o  ------------------------------------------

1º "B"

Grupo 01:
ELIELSON SILVA GONÇALVES
GUSTAVO HENRIQUE GUIMARÃES SOUZA
IGOR RIBEIRO FERREIRA
JOÃO LUIZ DOS SANTOS NETO
JULIO PIRES DE JESUS
MARCOS VINICIOS DE ARAUJO GOTELHO

Grupo 02:
ANAISA DO CARMO JUNQUEIRA
DAIANY ARAÚJO SABINO
ISADORA SOARES MARTINS
LARISSA COSTA DE ALMEIDA
LAÍZ FRANCIELLY MIRANDA BORGES
LEONARDO FAGUNDES MARTINS
IGOR MENDES DE OLIVEIRA REIS

Grupo 03:
CINDY COSTA SANTOS
DOUGLAS (qual deles?)
IAIRA NUNES
LARISSA COSTA DE ALMEIDA
JOÃO LUIZ DOS SANTOS NETO
RAFAELA CAMPOS DE AVELAR

Grupo 04:
GABRIELE SANTOS DE FRANÇA
KALLYANE CAROLLINE PEREIRA DA SILVA
MARIA JOSÉ VALENTINO DOS SANTOS
PATRICIA CRISTINA LIMA SILVA
THAMIRES SOARES DA SILVA

Grupo 05:
ANA FLÁVIA VIEIRA DA SILVA
CARLOS EDUARDO NOGUEIRA FAUSTINO
JOICE CRISTINA OLIVEIRA COSTA
KAYQUE MATHEUS NOQUEIRA DE SOUZA
SARAH STEFANE SIQUEIRA ALVES DA SILVA
SARAH VIEIRA DE CARVALHO

Grupo 06:
CLARISSA CRISTINA MOREIRA NUNES
DIEGO REIS DE JESUS
ISADORA RODRIGUES DA SILVA PIRES
LUIZ HENRIQUE CAMPOS DE AVELAR
LUARA LARISSA RODRIGUES
MATHEUS DE SOUZA 
------------------------------------------   o0o Ô.Ô o0o  ------------------------------------------

1º "C"

Grupo 01:
ANA LAURA GUIMARÃES
GUILHERME FERREIRA AMARAL
MIGUEL DE OLIVEIRA SOBRINHO
RAFAELA POLAC
TAYNARA REBECA M. DE LIMA E SILVA
WARLEN AFONSO DA SILVA JÚNIOR

Grupo 02:
ARMANDO MARCO ANDREAZA FILHO
JOÃO PEDRO DE SOUZA LIMA
LUAN VITOR PEREIRA EVANGELISTA
MURILO HENRIQUE BELÉM DE MORAIS
RICARDO ALMEIDA DE SOUZA
WANDERSON DIAS SANTIAGO

Grupo 03:
CAMILA BERNARDES RESENDE CABRAL
CARLA LAVINIA CEZAR RODRIGUES
DIEGO SILVA DE MELO
DOUGLAS VIEIRA BARROS
FERNANDA MATEUS DA SILVA
JEORGE ALEXANDER CUBAS DOS SANTOS
WARLEN MACIEL SILVA

Grupo 04:
ADEMIR RODRIGUES DA SILVA JUNIOR
FELIPE LEAL LEONARDO
JOÃO PAULO DA SILVA BARBOSA
MAYCON WIGOR SILVA REIS
WESLEY BISPO SOARES

Grupo 05:
CRISLANE DOS SANTOS LIRA
CATIANE VIEIRA FALCÃO
LARYSSA MARIA ALVES SILVA
LORRANE SOARES DE BARROS
MARINA DE SOUZA SANTANA
NAIARA ALVES DOS SANTOS

Grupo 06:
ALINE ALVES DE ARAUJO
INGRID MARIANA ALVES DE AGUIAR
JOYCE DIAS DE LIMA DO BRASIL
LEANDRO RODRIGUES DE SOUZA
MARIANA APARECIDA DUARTE
NAYARA CRISTINA SILVA MARTINS DE SOUSA 

[3º ano] Filosofia: Epicurismo e Estoicismo

Epicurismo

Epicuro acreditava que o maior bem era a procura de prazeres moderados de forma a atingir um estado de tranquilidade (ataraxia) e de libertação do medo, assim como a ausência de sofrimento corporal (aponia) através do conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. A combinação desses dois estados constituiria a felicidade na sua forma mais elevada. Embora o epicurismo seja doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo (já que declara o prazer como o único valor intrínseco), a sua concepção da ausência de dor como o maior prazer e a sua apologia da vida simples tornam-no diferente do que vulgarmente se chama “hedonismo”.

Epicuro vê na filosofia o caminho para alcançar a felicidade, entendida como libertação das paixões. O valor da filosofia é, pois, puramente instrumental: o seu fim é a felicidade.

Mediante a filosofia o homem liberta-se de todo o desejo inquieto e molesto; liberta-se também das opiniões irracionais e vãs e das perturbações que delas procedem. 

A investigação científica destinada a investigar as causas do mundo natural não tem um fim diferente. "Se não estivéssemos perturbados pelo pensamento das coisas celestes e da morte e por não conhecermos os limites das dores e dos desejos, não teríamos necessidade da ciência da natureza" (Máximas capitais, 11). O valor da filosofia está, pois, inteiramente em dar ao homem um "quádruplo remédio":
  1. Libertar os homens do temor dos deuses, demonstrando que pela sua natureza feliz, não se ocupam das obras humanas.
  2. Libertar os homens do temor da morte, demonstrando que ela não é nada para o homem: "quando nós existimos, não existe a morte; quando a morte existe, não existimos nós" (Ep. a Men., 125).
  3. Demonstrar a acessibilidade do limite do prazer, isto é, o alcançar fácil do próprio prazer;
  4. Demonstrar a distância do limite do mal, isto é, a brevidade e a provisoriedade da dor.

Os epicuristas e a morte:

Para os epicuristas, simplesmente não faz sentido se preocupar com ela. Acompanhe, leitor, o raciocínio: quando um ser humano existe, a morte não existe para ele. Quando ela existe, ele é que não existe mais. Assim, nós nunca nos encontramos com nossa morte – nossa existência nunca se dá ao mesmo tempo da existência dela. Logo, ocupemos nossas mentes com a vida e desfrutemos dela. 

E qual é o maior bem que podemos usufruir? O prazer. Ah, o prazer! Mas, calma lá. A noção de prazer, no epicurismo, é extremamente refinada. Não se trata de uma busca desenfreada pela fruição do momento presente, como era para outro grego, Aristipo de Cirene (435-366 a.C.), conhecido por pregar o hedonismo. 

O prazer do epicurismo é calmo e sereno. O sábio deve evitar a dor e as perturbações, levando uma vida isolada da multidão, dos luxos e excessos. Colocando-se em harmonia com a natureza, ele desfruta da paz. Epicuro condena a renovação a qualquer preço e a ânsia pela mudança, pregando uma espécie de prazer tranquilo.

Para vivenciar esse prazer, é fundamental evitar a dor, como ensina o quarto remédio de Diógenes. A tarefa não é difícil para Epicuro. Diferentemente da postura desapegada em relação ao passado e ao futuro, característica dos seguidores do estoicismo – corrente filosófica contemporânea e rival à de Epicuro –, os epicuristas afirmavam que, para amenizar momentos dolorosos, nada como se lembrar de alegrias passadas ou criar expectativas felizes em relação ao futuro. E não pense que o mestre ensinava sem conhecimento de causa: ele mesmo sofria dores constantes, em virtude de uma grave doença que o acompanhou em grande parte da vida.

Estoicismo

O estoicismo (do grego: Στωικισμός) é uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio, no início do século III a.C.. Os estóicos ensinavam que as emoções destrutivas resultavam de erros de julgamento, e que um sábio, ou pessoa com "perfeição moral e intelectual" não sofreria dessas emoções.

Os estóicos preocupavam-se com a relação activa entre o determinismo cósmico e a liberdade humana, e com a crença de que é virtuoso manter uma vontade (denominada prohairesis) que esteja de acordo com a natureza. Por causa disso, os estóicos apresentaram a sua filosofia como um modo de vida, e pensavam que a melhor indicação da filosofia de uma pessoa não era o que teria dito mas como se teria comportado.

Eles enfatizavam a ética como o foco principal do conhecimento humano, embora suas teorias lógicas fossem de mais interesse para os filósofos posteriores.

O estoicismo ensina o desenvolvimento do auto-controle e da firmeza como um meio de superar emoções destrutivas, a filosofia defende que tornar-se um pensador claro e imparcial permite compreender a razão universal (logos). 

Um aspecto fundamental do estoicismo envolve a melhoria da ética do indivíduo e de seu bem-estar moral: "A virtude consiste em um desejo que está de acordo com a Natureza". Este princípio também se aplica ao contexto das relações interpessoais; "libertar-se da raiva, da inveja e do ciúme", e aceitar até mesmo os escravos como "iguais aos outros homens, porque todos os homens são igualmente produtos da natureza".

Uma característica distintiva do estoicismo é o seu cosmopolitismo: todas as pessoas são manifestações do espírito universal único, e devem, de acordo com os estóicos, em amor fraternal, e ajudarem-se uns ao outros de maneira eficaz.

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[2ª Série] Filosofia: Dogmatismo do senso comum e filosófico

Galerinha,

Este texto eu encontrei em um outro blog educativo e foi criado por uma aluna de 2º ano de ensino médio. Está simples e claro. Leiam e inspirem-se também a construirem textos como estes.

Profª Karoline


De um modo geral, o dogmatismo é uma espécie de fundamentalismo intelectual. O sentido filosófico do termo dogmatismo é diferente do usado na religião.

Filosoficamente, em contrapartida, o vocábulo dogmatismo significou primitivamente oposição. Tratava-se de uma oposição filosófica, isto é, de algo que se referia aos princípios. Por isso, o termo dogmático significou “relativo a uma doutrina” ou “fundado em princípios”.

Ora, os filósofos que insistiam demasiado nos princípios acabavam por não prestar atenção aos fatos ou aos argumentos que pudessem pôr em dúvida esses princípios. Esses filósofos não consagravam a sua atividade à observação ou ao exame, mas à afirmação. Foram por isso chamado “filósofos dogmáticos”, ao contrário dos filósofos examinadores ou cépticos.

O dogmatismo é o conjunto de dogmas teológicos, isto é, de expressões bíblicas ou pertencentes à hierarquia mais alta da Igreja absolutamente indubitáveis.

Dogmatismo é toda doutrina que afirma a capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível, na filosofia é o pensamento contrário à corrente do ceticismo que contesta a possibilidade de conhecimento total da verdade.

O dogmatismo filosófico pode ser entendido como a possibilidade de conhecer a verdade, a confiança nesse conhecimento e a submissão a essa verdade sem questionamento. Desde a Antiguidade existem filósofos dogmáticos, como Parmênides (515 a.C.-445 a.C.), Platão e Aristóteles, e céticos, que se recusam a crer nas verdades estabelecidas.

[2ª Série] Filosofia: Ato de Conhecer

domingo, 15 de abril de 2012

Ato de Conhecer
Diz respeito à relação entre:
  • Sujeito cognoscente: É o indivíduo capaz de conhecer algo. 
  • Objeto cognoscível: Pode ser algo fora da mente, mas também a própria mente (quando percebemos nossos afetos, desejos e ideias).
Produto do conhecimento:
É o que resulta do ato de conhecer (sujeito + objeto). O conjunto de saberes acumulados e recebidos pela cultura, as crenças, os valores, as técnicas, as religiões, as artes, a filosofia etc.


 
Modos de Conhecer:
Intuição
  • Empírica: imediato, baseado na experiência. Sensível (através dos órgãos dos sentidos: o calor, o sabor, o odor) e psicológica (experiência interna de nossos sentimentos, emoções e desejos).
  • Inventiva: descoberta de soluções súbitas, hipóteses ou uma inspiração inovadora (intuição do sábio, do artista e do cientista).
  • Intelectual: procura capturar diretamente a essência do objeto. Exemplo: o cogito de Descartes (penso, logo existo). Esta primeira verdade é um tipo de intuição intelectual, através do pensamento, do uso da racionalidade.

Conhecimento  Discursivo:
  • Precisa da palavra, da linguagem para existir. É organizado por meio de conceitos e ideias, que levam a demonstração e a conclusão. É abstrato. Despreza as características secundárias para obter a representação intelectual do objeto. Procura o universal e não o particular.

[1ª Série] Tópicos de Filosofia: Trabalhos sobre os mitos

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Boa noite, galerinha!

Os temas dos trabalhos que deverão ser apresentados são estes que seguem logo abaixo. Ao clicar nos temas, vocês poderão acessar as sugestões de sites para iniciar as pesquisas.
Bons estudos!

1) Prometeu e as idades da humanidade.
2) Deucalião e Pirra.
3) Héracles (ou Hércules).
4) Teseu.
5) Édipo Rei.
6) A Guerra de Tebas.


Profª. Karoline

[3ª Série] Filosofia: Em busca da Felicidade

Material para estudo, galera!




[3ª Série] Filosofia: Felicidade

domingo, 8 de abril de 2012

Galerinha,
Segue o slide utilizado na semana passada para a introdução do tema Felicidade!

Feliz Páscoa!

[1ª Série] Filosofia: [2] A filosofia de vida. Para que "serve" a filosofia?

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O texto da semana que vem é este, retirado do livro "Filosofando".

Para melhor visualisar, clique na imagem.

Abraços!
Profª Karoline


E para enriquecer a atividade que será feita a respeito do campo "PARA REFLETIR", assistam este vídeo do gênio e sempre atual Charles Chaplin.

 

[1ª Série] Filosofia: [1] Como é o pensar filosófico?

Galerinha,
Este é o texto do livro que trabalhamos esta semana.
Quem faltou, procure algum colega para copiar a Atividade Reflexiva, faça e na próxima aula me apresente para que eu possa corrigir.

Abraços!
Profª Karoline

[1ª Série] Tópicos de Filosofia: Mitologia Grega

Ruínas do Partenon, no Monte Olimpo.

Mitologia Grega

É um conjunto de mitos, entidades divinas ou fantásticas e lendas. Tem suas principais fontes na Teogonia, de Hesíodo, na Ilíada e na Odisseia, de Homero, escritas no séc. VIII a.C.

A mais completa e importante fonte de mitos sobre a origem e a história dos deuses é a Teogonia. As histórias de grandes feitos, heróis, grandes combates etc., são narrativas descritas por Homero, a exemplo da Guerra de Troia.

Há uma divisão na categoria de deuses: deuses mais poderosos e deuses do Olimpo, este por sua vez se divide em várias classes. Dentre as classes dos deuses, está a classe superior, encabeçada por Zeus (governante de todos os deuses).

Numa classe inferior está Hades (irmão de Zeus e deus dos infernos). Mas os heróis, seres mortais em sua maioria, têm tanta importância quanto os deuses na mitologia grega, um dos mais conhecidos é Hércules (em grego Héracles).

Tais mitos tão antigos hoje geram diversão e conhecimento, através de filmes onde são narradas as lendas, os mitos, os feitos dos grandes heróis, etc.

[2ª Série] Filosofia: Filme "Sócrates"

terça-feira, 3 de abril de 2012

Olá, caros alunos!
O filme que segue abaixo é a cinebiografia do filósofo grego Sócrates.
Vale a pena assistir!

[1ª Série] Tópicos de Filosofia: Texto e atividades sobre mitos

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Bom dia alunos!
Esepro que estejam todos bem dispostos a retomar os estudos de Filosofia!
Que tenhamos um excelente retorno e que ele seja produtivo.

1. Funções do mito
O mito acomoda e tranquiliza o ser humano diante de um mundo assustador, dando-lhe a confiança de que, através de suas ações mágicas, o que acontece no mundo natural  depende, em parte, dos seus atos.

O mito também fixa modelos exemplares de todas as funções e atividades humanas. Um exemplo disto é o ritual. O ritual é a repetição dos atos executados pelos deuses no início dos tempos e que devem se imitados e repetidos para que as forças do bem e do mal sejam mantidas sob controle. Desse modo, o ritual “atualiza”, isto é, torna atual o acontecimento sagrado que teve lugar no passado mítico.

2. Características do mito
O mito nas sociedades tribais é sempre um mito coletivo.
O mito também tem como característica o fato de ser sempre dogmático, isto é, apresentar-se como verdade que não precisa ser provada e que  não admite contestação.

3. O mito hoje
Hoje, com todo pensamento crítico e reflexivo, que teve início com os primeiros filósofos na Grécia do século VI a.C., e o desenvolvimento do pensamento científico a partir do século XVII os mitos parecem não ter mais importância e existência.

Mas não é bem assim que acontece. Apesar dos avanços do conhecimento humano, das evidências descobertas pela ciência, os mitos continuam presentes, pois o ser humano não apreende a realidade somente a partir da razão, mas também por meio da afetividade e da emoção. Sendo assim, a ciência não é a única que oferece interpretação válida do real, apesar da sua importância sobre o entendimento do mundo. A própria ciência pode virar um mito quando somos levados à acreditar que ela se constrói à margem da sociedade, que se mantém totalmente objetiva e neutra.    O mito é uma das expressões fundamentais da existência humana e sempre este presente nas sociedades, independente do avanço tecnológico e científico existente.

Hoje em dia, obviamente não cremos mais que existem deuses responsáveis pelos fenômenos naturais, como os gregos antigos criam. Mas, temos meios de comunicação em massa que estimulam os desejos e anseios que existem na nossa natureza inconsciente e primitiva.

Os super-heróis dos desenhos animados e dos quadrinhos, bem como os personagens de filmes como Rambo, passam a encarnar o Bem e a Justiça e assumem a nossa proteção imaginaria, exatamente porque o nosso mundo está em crise e é extremamente inseguro.

No campo político, certas figuras são transformadas em heróis, pregando um modelo de comportamento que promete combater a corrupção, as mordomias, prometem riquezas para todos.

Artistas e esportistas podem ser transformados em modelos exemplares: são fortes, saudáveis, bem-alimentados, têm sucesso profissional, são excelentes pais, filhos, vivem cercados de pessoas bonitas e ricas.

As novelas, ao trabalharem a luta entre  o Bem e o Mal, está lidando com valores míticos, pré-reflexivos, que se encontram no interior de todos nós. Um exemplo de comportamento mitificado pelas novelas é o casamento. Nelas, ele é o grande anseio dos jovens apaixonados, é solução de todos os problemas e por isso quase todas as novelas terminam com um verdadeiro festival de casamentos.

Os padrões de vida, de felicidade e de beleza reproduzidos nos meios de comunicação, principalmente na televisão, são transformados em mitos que, aos telespectadores se tornam verdades desejáveis e que devem ser alcançados, tornando-se assim, requisitos para a realização humana.
Atividade Reflexiva
1) Quais são as funções do mito?
2) Quais são as características do mito?
3) Que exemplos de mitos contemporâneos o texto apresenta?
4) Cite uma figura mítica para o seu grupo e explique como ela se transformou em figura exemplar.